Dúvidas Frequentes

P: Gostaria de saber o que pode acontecer se usarmos dois ou mais medicamentos ao mesmo tempo? Pode haver alguma interferência?
R: Quando usamos dois ou mais medicamentos, poderá ocorrer o que chamamos de interação medicamentosa. De fato um medicamento poderá interferir na ação do outro.Essa interferência poderá ser de três níveis. No primeiro, apesar da interação, não há motivos para se preocupar com ela, pois são ações que pouco preocupam. Outra possibilidade é de que a ação de um ou do outro, ou ainda de ambos, poderá ser aumentada ou diminuída. Nestes casos, o médico precisará monitorar o efeito terapêutico, para ver se está prejudicando o tratamento. Por exemplo, quando você toma um diurético para controlar a hipertensão e passa a usar um anti-inflamatório. A pressão arterial poderá voltar a subir e, se isso acontecer, o médico poderá justar a dose ou mudar um dos medicamentos.Porém, há casos em que a interação é totalmente contraindicada. Por exemplo, dois medicamentos que causam sonolência ou sedação poderão, dependendo da situação, levar um indivíduo para uma depressão profunda do sistema nervoso. Nesses casos, um dos medicamentos precisará ser substituído.A interação poderá ocorrer quando tomamos o medicamento. Aí basta espaçar o momento da tomada. Por exemplo, não se deve usar antiácidos juntamente com outros medicamentos, porque a absorção diminuirá e terá menor quantidade no sangue. Espaçando duas horas, não haverá problemas.

P: Tenho dúvidas sobre os medicamentos que tomo para o diabetes. Quando tomo estes remédios sinto uma queimação na barriga. Isto é comum?

R: A dor que é sentida no abdômen é uma reação adversa comum a metformina. A tendência da dor, porém, é ficar cada vez mais amena.O diabetes é uma doença crônica e o uso do medicamento deve ser contínuo. Ele tem a intenção de controlar a glicemia, que é o nível de glicose/açúcar no sangue. A cada dia que a medicação não é tomada, favorece o aumento da glicemia, que, aos poucos, vai trazendo prejuízo para o organismo.Quando for ao cardiologista, leve os nomes de todos os medicamentos que usa, inclusive aqueles para aliviar a queimação. Caso faça uso de outros medicamentos, também informe ao seu médico. E quando voltar ao endocrinologista, fale com ele sobre os medicamentos para a hipertensão.

P: Onde posso descartar medicamentos vencidos?
R: O descarte de medicamentos ainda não está plenamente regulamentado, mas algumas redes de drogarias mantêm esse serviço.

Segue um link com alguns endereços.
http://www.fenafar.org.br/portal/medicamentos/62-medicaments/1193-medicamento-vencido-deve-ser-descartado-em-postos-de-coleta.html


Os interessados poderão entrar em contato com o CIM


Via carta 
Campus D. Idílio José Soares
Avenida Conselheiro Nébias, 300, sala 21
Vila Mathias, Santos - CEP 11.015-002


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2 comentários:

  1. eu posso substituir o ginesse pelo dalyne ?

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    1. Olá! Tudo bem? Os medicamentos contraceptivos hormonais, obviamente, têm a mesma indicação, seja para se evitar a gravidez ou em distúrbios menstruais. Pode-se afirmar que a eficácia é muito semelhante dentre os produtos disponíveis no mercado. A escolha por um ou outro medicamento é uma decisão médica e pode ser modificada a qualquer momento, seja para uma melhor adaptação ou para diminuir as reações adversas. O princípio ativo gestodeno, contido no GinesseR, apresenta um risco entre 4 a 6 vezes maior de desenvolver tromboembolismo venoso, em 01 ano, do que as mulheres que não usam contraceptivos hormonais combinados. Esses dados fazem parte de um alerta emitido pela Anvisa, porém o órgão não considera necessária a retirada do produto no mercado, afirmando que os riscos ainda superam os benefícios. Há de ressaltar que, no primeiro ano de uso de qualquer contraceptivo, há possibilidade de que ocorra a gravidez em 10% das mulheres. É digno de nota, também, que os contraceptivos não protegem contra as DST. Em suma, é possível a troca, porém tem de ser uma decisão médica.

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